Na B3, o volume financeiro totalizou R$ 20,3 bilhões ao longo do dia.
O Ibovespa encerrou a sessão desta segunda-feira, 11 de novembro de 2024, praticamente estável, com leve alta de 0,03%, aos 127.874 pontos. O índice oscilou entre 127.306 e 128.095 pontos, com giro financeiro de R$ 13,9 bilhões, abaixo dos R$ 22,3 bilhões registrados no pregão de sexta-feira. Em meio a uma liquidez reduzida e sem novas sinalizações sobre o cenário fiscal, o mercado teve dificuldades para encontrar uma direção definida.
Fontes afirmaram que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir questões fiscais, mas um desacordo dentro do PT sobre cortes de gastos elevou a pressão sobre o pacote fiscal.
No setor de mineração, a queda do preço do minério de ferro impactou negativamente ações como as da Vale, que recuaram 3,27%, cotadas a R$ 58,65, e da CSN, que caíram 3,91%, para R$ 11,29. Em contrapartida, as ações da Petrobras PN subiram 0,19%, a R$ 36,25, enquanto as ON avançaram 0,15%, a R$ 39,14, apesar da queda nos preços do petróleo. O destaque positivo foi para as ações da Cogna, que se valorizaram 8,82%, fechando a R$ 1,48, após duas sessões consecutivas de queda.
Dólar em alta e mercados emergentes sob pressão
No câmbio, o dólar à vista registrou alta de 0,56%, fechando a R$ 5,7695, após oscilar entre R$ 5,7629 e R$ 5,8163. O movimento refletiu a valorização global do dólar, com investidores atentos ao cenário internacional, especialmente às medidas protecionistas do governo de Donald Trump nos Estados Unidos. A baixa liquidez também contribuiu para o fortalecimento da moeda americana nos mercados emergentes.
O índice DXY, que mede a força do dólar frente a uma cesta de moedas desenvolvidas, subiu 0,50%, alcançando 105,521 pontos. A moeda americana valorizou-se significativamente ante o peso chileno (+2,42%), o rand sul-africano (+1,76%) e o peso mexicano (+1,31%). Já o euro comercial teve leve alta de 0,01%, cotado a R$ 6,1461.