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O assunto mais em voga no começo desta semana foi o tapa que o ator Will Smith aplicou na cara do comediante Crhis Rock, durante a cerimônia de entrega do Oscar, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas norte-americana. O assunto bombou nas mídias em todo o mundo e alastrou-se nas redes sociais da internet. Por algum tempo, o fato deve ter alcançado mais visibilidade do que a guerra na Ucrânia, com suas centenas de mortos e feridos.
O motivo do tabefe, como se veio a saber, foi uma piada de mau gosto que Crhis Rock, apresentador da cerimônia, disse com a mulher de Will Smith, Jada Smith, que está careca por causa de uma doença capilar. E foi este exatamente o alvo da piada paga com um tapa explícito, cujas cenas gravadas ainda correm mundo. Ao ver a mulher constrangida com a pilhéria, Will Smith não se conteve, foi direto ao palco e enfiou a mão na fuça de Chris. A piada e o tabefe, autêntico pastelão que não estava no roteiro da cerimônia, foram, midiaticamente, o lance mais chamativo do mais glamouroso evento em torno da Sétima Arte, desde a criação do Oscar no final da década de vinte do século passado.
O fato gerou um sem-número de comentários e dividiu opiniões. Assim como tanta coisa que vem da terra de Tio Sam gera dúvida, não faltou quem pusesse em xeque a veracidade do episódio, principalmente quando os envolvidos são dois renomados atores, sendo que um deles, Will Smith, foi escolhido pela Academia para receber, naquela ocasião, a estatueta de melhor ator.
“Esse tapa foi fake. Foi um marketing muito bom”, assegurou em um site um campeão brasileiro de Tapa na Cara, conhecido como Zuluzinho, haja vista que tal coisa está virando modalidade esportiva e o Brasil já tem seu campeão! O certo é que, como já disse, o que vem dos States tem sempre um ranço de desconfiança e de jogada de marketing. Os adeptos da chamada “teoria da conspiração”, por exemplo, juram de pés juntos que o acidente com as Torres Gêmeas, em setembro de 2001, foi planejado pelo próprio governo americano, juntamente com o exército, e que houve de fato uma implosão planejada, e que as cenas vistas no topo dos edifícios resultaram de um efeito visual chamado holograma etc etc.
Afora isso, conspiradores sustentam até hoje que os Estados Unidos jamais botaram homem algum na Lua, e que as imagens de Armstrong e Aldrin saltitando no solo lunar são nada mais que um truque de Hollywood. Se têm razão os conspiradores, os ianques, com suas supostas lorotas, já têm, com efeito, dado muito tapa na cara de milhões de desavisados ao redor do mundo, como estamos carecas de saber. Concorda, Will Smith?