© Arte/CNE News |
Com esta que você está lendo, caro leitor, alcançamos a marca de 50 crônicas publicadas no Portal de Notícias CNE NEWS. Desde a crônica inaugural da série, publicada em 1º de abril de 2022, até o momento, às vésperas de completar um ano, já contabilizamos dezenas de milhares de acessos de leitores, segundo o demonstrativo de estatísticas gerado automaticamente pelo site.
Em parceria com o jornalista Carlos Silva, administrador do Portal CNE, surgiu a ideia de criarmos esta coluna, com o propósito de cada vez mais movimentar o site, competentemente abastecido todos os dias de informações variadas e de interesse do público leitor. A Crônica da Semana, durante esse período, abordou diversos assuntos, uns de foco local, outros de abrangência ampla, do tópico miúdo ao mais palpitante, conforme o acontecimento de mais visibilidade na respectiva semana. Com isso, a cada sexta-feira, logo no amanhecer, nossos leitores se deparam com uma nova crônica saída de nossa pena e publicada por meio de um dos mais revolucionários milagres da comunicação humana em todos os tempos: a comunicação digital.
Dentre esse elenco de meia centena de crônicas já publicadas, muitas chegaram a atingir a cifra de até mais de 25 mil acessos, oscilando esse número entre seis mil, oito mil, doze mil acessos, logo nas primeiras horas após a publicação. Todas elas, ressalte-se, têm alcançado o topo do ranking das dez postagens mais lidas do Portal CNE.
Gênero consagrado em vários países, a crônica divide-se entre o imediatismo do jornalismo e a vida mais duradoura da literatura propriamente dita. No Brasil, talvez, a crônica encontrou, ainda na segunda metade do século dezenove, o seu nicho mais hospitaleiro, sob a pena de escritores imortais como José de Alencar, Machado de Assis, Olavo Bilac e Lima Barreto. Desde então, a crônica conquistou seu espaço garantido e se afirmou como gênero literário nas páginas dos principais jornais impressos do país, e alcançou no século vinte o seu apogeu, consagrando nomes como Humberto de Campos, Rachel de Queiroz, Otto Lara Resende, Antônio Maria, Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino e Rubem Braga, afora muitos outros cronistas notáveis. Da página do jornal impresso, a crônica pulou para os portais digitais da mídia e chega aos nossos dias sem perder seu atrativo e sua importância, conservando o teor de sua linguagem entre o vernáculo e o coloquial, cumprindo assim seu papel de tradutora direta do nosso cotidiano.
Aos milhares de leitores da nossa Crônica da Semana, nossa saudação por um ano de fiel e gratificante companhia!
Pedro Paulo Paulino