Sargento Reginauro quer presença do secretário de Segurança na Alece
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Foto: José Leomar |
O parlamentar cobra do governador e da Secretaria da Segurança a apresentação de um plano para o Estado nessa área desde o início de 2023, mas, até hoje, não obteve resposta, segundo assinalou. “O tal do Ceará 3 vezes mais forte foi visto recente pelos cearenses. O Pirambu, em Fortaleza, com seu comércio inteiro fechado durante três dias. E o motivo? Luto pela morte de um traficante. Onde vamos parar? Desde o início de 2023 que pergunto: qual o plano, governador? E nada. Espero que esta Casa aprove o requerimento, pois não é possível que os colegas se oponham”, questionou.
Sargento Reginauro acrescentou ainda que, não bastando a situação de insegurança no Estado, a cobrança de impostos também vem sendo uma preocupação para o cearense. “Em uma enquete realizada nas minhas redes sociais, questionei aos meus seguidores qual tema deveria abordar na tribuna na primeira sessão do ano, e a opção do imposto venceu. E é com tristeza que afirmo que, em um ano de gestão, estamos com R$ 5 bilhões de déficit, entre o que se arrecadou e se gastou. Não tivemos nenhum esforço para enxugar a máquina. Pelo contrário, criaram-se mais secretarias e cargos”, apontou.
Em aparte, o deputado Antônio Henrique (PDT) concordou com a afirmação sobre a sensação de insegurança no Estado, em especial, na capital. “Vimos as imagens, o Pirambu com muita tristeza, pois representa a realidade do cearense. Estamos todos com medo”, afirmou. O deputado Felipe Mota (União) também usou o ocorrido no Pirambu como exemplo. “Qualquer um ficaria estarrecido vendo uma comunidade inteira parar por conta da insegurança. E o pior, em nenhum momento o secretário da Segurança veio a público dar qualquer declaração para acalmar a população. Hoje o povo vive com medo de pegar ônibus, de ir ao médico ou simplesmente andar nas ruas”, opinou.
Já o deputado Queiroz Filho (PDT) lamentou a situação. “Vemos uma apatia completa por parte do Governo do Estado em relação à segurança pública. É preciso uma parceria com o Governo Federal para o enfrentamento da violência, e não se sabe o que está faltando, pois são aliados. É absurdo o que estamos vivendo no Ceará”, reclamou.
Agência ALECE