Provas do Concurso Unificado são adiadas devido a calamidade pública no Rio Grande do Sul
Decisão foi motivada pelas enchentes que ocorrem no Rio Grande do Sul desde o início da semana. Provas seriam aplicadas no domingo (5/5)
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Em face do estado de calamidade pública decorrente das fortes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul, as provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) foram adiadas. A decisão foi anunciada em coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira (3/5) pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, e pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR), Paulo Pimenta.
Previsto para ocorrer neste domingo (5/5) em 228 municípios do país, o certame enfrentaria sérias dificuldades logísticas e de segurança devido às condições adversas no estado gaúcho.
“A conclusão que tivemos hoje é que é impossível fazer a prova no Rio Grande do Sul. O nosso objetivo, desde o início, é garantir o acesso de todos os candidatos. A solução mais segura para todos os candidatos de todo o País é o adiamento da prova”, afirmou a ministra Esther Dweck durante o anúncio.
A medida visa resguardar a integridade dos participantes, considerando não apenas sua segurança física, mas também a segurança jurídica do exame. Com base no boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, divulgado nesta manhã, já são registradas 31 mortes, 74 pessoas desaparecidas e 56 feridos em decorrência das chuvas. Além disso, 235 municípios foram afetados, totalizando 351.639 pessoas afetadas, dentre as quais 17.087 estão desalojadas e 7.165 estão em abrigos.
A nova data para a realização do concurso será divulgada assim que houver condições climáticas e logísticas adequadas em todo o território nacional. A ministra Dweck ressaltou a complexidade logística envolvida na aplicação das provas, com mais de 65 mil salas e cerca de 200 mil pessoas envolvidas na organização do certame.