Governo Prorroga Programa Desenrola Brasil para Facilitar Renegociação de Dívidas
O Programa Desenrola Brasil, iniciativa emergencial de renegociação de dívidas de pessoas físicas inadimplentes, terá sua vigência estendida por mais 50 dias pelo Governo Federal. Ao invés de encerrar no próximo domingo (31/3), as oportunidades oferecidas pelo programa permanecerão disponíveis até o dia 20 de maio, especialmente para a Faixa 1 do programa, que engloba as negociações realizadas através do site oficial (www.desenrola.gov.br). Essa segunda prorrogação do Desenrola será oficializada por meio de uma Medida Provisória (MP) assinada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com a publicação prevista para esta quinta-feira (28/3) no Diário Oficial da União.
Em todo o país, cerca de 14 milhões de pessoas já foram beneficiadas pelo Desenrola, permitindo a negociação de aproximadamente R$ 50 bilhões em dívidas. Os descontos oferecidos na plataforma do programa chegam a uma média de 83%, podendo ultrapassar 96% em alguns casos. As opções de pagamento incluem quitação à vista ou parcelamento, sem entrada e com prazos de até 60 meses.
O Ministério da Fazenda, responsável pelo Desenrola Brasil, regulamentou a possibilidade de parcerias com agentes financeiros e birôs de crédito, com o objetivo de ampliar o acesso ao site oficial do programa. Atualmente, o programa pode ser acessado através dos sites e aplicativos da Serasa Limpa Nome, Itaú Unibanco, Santander e Caixa Econômica Federal.
A integração das plataformas parceiras à do Desenrola permite que clientes desses parceiros, enquadrados na Faixa 1 do programa, visualizem ofertas do Desenrola e sejam redirecionados para o site do programa, onde podem consultar suas dívidas e efetuar pagamentos sem a necessidade de realizar outro login.
“Queremos aproveitar o aumento das negociações pelo site após as parcerias com as plataformas bancárias e de renegociação de dívidas. Hoje, quase metade do volume diário de operações chega ao site do Desenrola através de redirecionamentos dos canais parceiros”, afirma Alexandre Ferreira, diretor de Programa da Secretaria de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda.