Apesar do fechamento em alta registrado nesta quinta-feira (28), a bolsa de valores enfrenta um cenário desafiador, encerrando o primeiro trimestre de 2024 com perdas consideráveis após atingir um recorde nominal de 134 mil pontos no último dia de dezembro.
As incertezas em torno do início e da magnitude do ciclo de cortes de juros nos Estados Unidos exerceram pressão sobre os ativos de risco nos mercados emergentes ao longo dos primeiros três meses do ano.
Ao final do pregão desta quinta-feira (28), o Ibovespa apresentou um ganho de 0,33%, fechando a 128.106,10 pontos e ampliando os ganhos observados na sessão anterior. Apesar disso, o índice acumula uma queda de 4,53% no ano. No que diz respeito ao desempenho mensal, o resultado também é negativo, com uma variação de -0,71%. Paralelamente, o dólar registrou uma alta de 0,73% durante a sessão, atingindo o patamar de R$ 5,0154. No mês de março, os ganhos foram de quase 1%. No acumulado do ano, o dólar apresenta uma valorização de 3% em relação ao real, alinhada com os movimentos observados nos mercados globais.
O índice DXY, que mensura o desempenho do dólar em relação a outras moedas importantes, avançou 0,19% durante a sessão, atingindo 104,54 pontos. No acumulado do ano, a valorização é de 3,17%.
O panorama econômico global continua a influenciar os mercados financeiros, enquanto investidores monitoram de perto os desdobramentos das políticas monetárias nos Estados Unidos e em outras economias importantes, buscando se posicionar estrategicamente diante das incertezas e volatilidades presentes no cenário atual.