Queda no preço das passagens aéreas contribuiu para alta no volume de transporte de passageiros no mês. Na comparação com junho do ano passado, crescimento do setor foi de 1,3%
O volume de serviços prestados no Brasil registrou um crescimento de 1,7% em junho, o maior desde dezembro de 2022, quando o setor havia avançado 2,7%. Com isso, o setor alcançou um patamar recorde, superando em 0,5% o antigo ápice registrado em dezembro de 2022, conforme dados divulgados nesta terça-feira (13/8) pelo IBGE. O desempenho positivo coloca o setor 14,3% acima do nível pré-pandemia, de fevereiro de 2020.
O crescimento foi generalizado entre as cinco atividades pesquisadas, com destaque para o setor de transportes, que expandiu 1,8% e recuperou as perdas de 1,5% registradas em maio. Esse resultado foi impulsionado pela redução nos preços das passagens aéreas e pelo bom desempenho do transporte dutoviário e da navegação de apoio marítimo, setores relacionados às indústrias de gás e petróleo.
Além do setor de transportes, o setor de informação e comunicação também se destacou, com crescimento de 2% após uma queda de 1,1% em maio. O avanço foi impulsionado pelo desempenho positivo dos serviços de tecnologia da informação, streaming e telecomunicações. O setor atingiu seu ponto mais alto na série histórica, refletindo o aumento na demanda por serviços tecnológicos no período pós-pandemia.
No acumulado do primeiro semestre de 2024, o setor de serviços registrou uma alta de 1,6% em comparação ao mesmo período de 2023. Esse crescimento foi observado em quatro das cinco atividades pesquisadas, com destaque para os serviços de informação e comunicação, que cresceram 5,6%. Na análise regional, 21 das 27 unidades da Federação apresentaram crescimento, com São Paulo liderando o impacto positivo.