O Santander Brasil registrou lucro líquido gerencial de R$ 3,9 bilhões no 1º trimestre de 2025, desempenho estável em relação aos três meses anteriores e com alta de 27,8% na comparação com o mesmo período de 2024. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (28) no Informe de Resultados do banco.
A margem financeira atingiu R$ 15,9 bilhões, com crescimento de 7,7% em 12 meses. A carteira de crédito ampliada somou R$ 682,3 bilhões, avanço de 4,3% sobre o 1º trimestre do ano passado, embora tenha registrado leve retração de 0,1% frente ao fim de 2024.
O índice de eficiência operacional caiu para 37,2%, o melhor patamar dos últimos três anos. A melhora foi puxada pela redução de 2,9% nas despesas gerais, que totalizaram R$ 6,57 bilhões no trimestre. Segundo a instituição, o desempenho reflete ajustes internos e foco no controle de custos, em um ambiente macroeconômico que segue desafiador para o setor bancário.
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROAE) ficou em 17,4%, leve recuo em relação ao trimestre anterior, mas com avanço de 3,3 pontos percentuais na comparação anual. Já a inadimplência subiu: o índice de atrasos acima de 90 dias chegou a 3,3%, enquanto o de 15 a 90 dias foi de 4,1%. Apesar da alta, os indicadores seguem dentro de patamares considerados controlados pelo banco.
As receitas com tarifas e comissões bancárias totalizaram R$ 5,1 bilhões, com queda de 6,9% sobre o 4º trimestre de 2024, reflexo de efeitos sazonais e reclassificações contábeis. Na comparação com o mesmo período de 2024, houve crescimento de 5,1%.
A base de clientes chegou a 70,7 milhões, com crescimento de 8% em um ano. O banco apontou crescimento expressivo nos segmentos de alta renda e pequenas e médias empresas, além de avanços nas iniciativas digitais e melhorias na experiência do cliente como parte do seu reposicionamento estratégico.