Motoristas de todo o Brasil sentirão no bolso um aumento no preço da gasolina a partir do próximo sábado (1º/2). A alta ocorre devido ao reajuste do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo estadual cobrado sobre os combustíveis, aprovado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).
Com a mudança, a alíquota da gasolina e do etanol subirá de R$ 1,37 para R$ 1,47 por litro, um acréscimo de R$ 0,10. Em contrapartida, o diesel terá um pequeno recuo, passando de R$ 1,06 para R$ 1,02 por litro. O reajuste faz parte do novo modelo de cobrança unificada do ICMS sobre combustíveis, adotado para padronizar a tributação entre os estados.
Impacto no consumidor e na economia
Embora o Confaz argumente que a medida visa garantir equilíbrio fiscal e estabilidade tributária, o reflexo prático será um aumento no preço final dos combustíveis. A alta na gasolina tende a afetar não apenas os motoristas, mas também os custos do transporte de mercadorias, podendo pressionar a inflação de produtos que dependem da logística rodoviária.
Postos de combustível devem repassar o reajuste ao consumidor final de forma gradual, de acordo com o estoque existente. Especialistas alertam que o aumento pode impactar diretamente a cadeia produtiva e o poder de compra da população, já que combustíveis representam um custo significativo para o transporte e o setor logístico.
Com a nova cobrança, consumidores devem buscar alternativas para economizar, como abastecer em postos com preços mais competitivos e adotar hábitos de condução econômica. Além disso, especialistas recomendam acompanhar possíveis novos reajustes no setor de combustíveis, que pode ser influenciado por fatores como câmbio e oscilações no preço do petróleo no mercado internacional.