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    Home » Editorial: quando a comunicação do governo se torna refém das fake news

    Editorial: quando a comunicação do governo se torna refém das fake news

    Carlos AugustoPor Carlos Augusto02/05/2025Nenhum comentário2 minutos de leitura
    © Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
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    A recente sequência de pronunciamentos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, desmentindo fake news sobre impostos fictícios expõe um problema recorrente e inquietante na comunicação do governo Lula: a incapacidade de se antecipar à desinformação e controlar a narrativa pública.

    As mentiras circulam em velocidade alarmante nas redes sociais, como o suposto “imposto do cachorrinho” e a “taxa ambiental para veículos antigos”. Enquanto isso, a comunicação oficial parece relegada a um papel reativo, gastando energia, tempo e recursos para desmentir boatos em vez de estabelecer o tom e a agenda do debate público.

    O impacto disso é claro: ao correr atrás de rumores, o governo perde a oportunidade de promover suas próprias pautas e acaba por reforçar, ainda que involuntariamente, a existência dessas falsidades no imaginário popular. Além disso, a constante necessidade de desmentidos indica que há falhas estruturais na forma como as informações são disseminadas e como as mensagens governamentais alcançam a sociedade.

    A comunicação de um governo deve ser mais do que uma ferramenta de resposta; precisa ser uma estratégia proativa, articulada e eficiente. No caso do governo federal, o que se vê é uma reação desorganizada, dependente de plataformas digitais e pronunciamentos isolados para combater uma avalanche de desinformação. Isso, em última instância, cria uma sensação de vulnerabilidade institucional e dificulta a construção de confiança com a população.

    Não se trata apenas de enfrentar as fake news, mas de entender que elas prosperam onde há incerteza e falta de clareza. O avanço tecnológico, como o uso de inteligência artificial para criar vídeos falsos, complica ainda mais o cenário, mas não exime a administração pública de sua responsabilidade.

    É preciso investir em campanhas educativas, fortalecer parcerias com veículos confiáveis e reforçar a presença em espaços digitais de forma coordenada. Além disso, a narrativa precisa ser unificada e acessível, de modo a engajar diretamente o cidadão, antes que a desinformação o alcance.

    O custo de não fazer isso é alto: a perpetuação de um ciclo onde mentiras moldam o debate público e minam a confiança na democracia. A comunicação eficiente não é apenas um detalhe administrativo; é um pilar essencial para qualquer governo que se proponha a liderar com transparência e eficiência. O Brasil precisa mais do que desmentidos — precisa de uma comunicação à altura de sua complexidade.

    Carlos Augusto
    • Local na rede Internet

    Jornalista e repórter fotográfico, com vasta experiência. Graduado em Comunicação Institucional e Gestão Pública, possui habilidades em comunicação e escrita. Carlos Augusto é acadêmico de Ciências Contábeis, o que acrescenta um olhar analítico e detalhista, combinando de forma única comunicação e economia.

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