Muita gente declara o Imposto de Renda todos os anos, mas deixa dinheiro na mesa por não conhecer todas as deduções legais permitidas pela Receita Federal. Usar corretamente esses benefícios pode fazer a diferença entre pagar imposto ou receber restituição.
Além das deduções mais conhecidas — como despesas médicas, educação e dependentes — existem outras possibilidades que muitos contribuintes simplesmente ignoram. E isso pode impactar diretamente no valor final da restituição.
O que pouca gente sabe que pode ser deduzido
Há situações específicas em que o contribuinte pode reduzir a base de cálculo do imposto com despesas legalmente previstas, mas que passam despercebidas. É o caso de:
– Pagamento de pensão alimentícia judicial
– Despesas com educação infantil (creche e pré-escola) dos dependentes
– Contribuições à previdência privada na modalidade PGBL
– Gastos com cuidadores de pessoas com deficiência (em alguns casos reconhecidos judicialmente)
– Despesas médicas feitas no exterior, se forem devidamente comprovadas
O problema é que nem todas essas deduções são simples de comprovar. E erros na forma como são lançadas podem levar à malha fina.
Por que buscar ajuda profissional
Identificar quais deduções são válidas para cada caso exige conhecimento técnico e atenção às normas da Receita. Muitos contribuintes deixam de receber uma restituição maior — ou até acabam pagando mais do que deveriam — por falta de orientação adequada.
Um contador pode identificar todos os benefícios possíveis para sua realidade e garantir que tudo seja feito com segurança, sem risco de penalidades. Isso faz diferença especialmente em declarações com dependentes, mais de uma fonte de renda ou despesas variadas.
Antes de declarar por conta própria ou confiar apenas em sistemas automáticos, vale consultar um profissional. O que parece economia hoje pode sair caro depois.