A declaração pré-preenchida do Imposto de Renda tem ganhado popularidade entre os contribuintes. Em 2025, cerca de 46% das mais de 15 milhões de declarações enviadas até 24 de abril utilizaram esse modelo, segundo dados da Receita Federal. A proposta é agilizar o processo e reduzir erros de digitação. Mas, apesar da praticidade, essa facilidade não dispensa atenção e pode conter riscos ocultos.
A Receita deixa claro: a responsabilidade pelas informações é sempre do contribuinte, mesmo que os dados tenham sido importados automaticamente. E é aí que mora o risco.
O que pode dar errado?
Dados incorretos ou incompletos são mais comuns do que se imagina. As falhas mais frequentes envolvem:
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Rendimentos omitidos ou divergentes, especialmente de fontes pagadoras que não enviaram as informações corretamente
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Despesas médicas não lançadas ou reembolsos ignorados
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Bens e direitos informados de forma incompleta
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Erros nos dados de dependentes e doações
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Rendimentos de aplicações financeiras não atualizados
Esses detalhes podem colocar o contribuinte na malha fina, atrasar a restituição ou até gerar multas e autuações.
Contador: apoio técnico e segurança
Diante desse cenário, contar com um contador não é gasto, é proteção. O profissional conhece os detalhes da legislação e sabe identificar inconsistências, corrigir omissões e aproveitar corretamente as deduções legais, como saúde, educação e previdência.
Além disso, o contador garante que o contribuinte esteja em conformidade com exigências recentes, como o Recibo Receita Saúde, obrigatório para profissionais da saúde a partir de 2025, e a integração com o sistema do Carnê-Leão Web.
Informação é poder e responsabilidade
A declaração pré-preenchida é um avanço, mas não substitui o olhar atento de um especialista. Conferir os dados com apoio técnico é o melhor caminho para evitar prejuízos e garantir todos os direitos do contribuinte.
Se você tem dúvidas ou quer ter tranquilidade na entrega da sua declaração, fale comigo. Sou especialista na área.