A Câmara Municipal de Canindé aprovou, nesta sexta-feira (21), um requerimento solicitando ao prefeito Jardel a exoneração imediata da secretária de Educação, Taylana Queiroz. O pedido ocorre em meio a denúncias e suspeitas de possíveis irregularidades na gestão da pasta, incluindo o corte de 15% nos salários dos professores, atraso no início do ano letivo, falhas na seleção de profissionais e, principalmente, a investigação sobre a suposta intoxicação alimentar de mais de 60 crianças no primeiro dia de aula.
A decisão gerou divergências no plenário. Vereadores da base do governo classificaram o pedido de afastamento como precipitado, argumentando que as investigações ainda estão em andamento. Já os vereadores de oposição defenderam a medida, afirmando que as denúncias são graves e exigem providências imediatas.
O caso tem gerado forte repercussão no município. Sete vereadores registraram um Boletim de Ocorrência (BO) para exigir uma apuração rigorosa sobre a possível intoxicação. Paralelamente, a Vigilância Sanitária iniciou inspeções na Central de Distribuição de Alimentos da Educação e nas escolas, recolhendo amostras da merenda escolar para análise.
Apesar da aprovação do requerimento, a decisão final sobre a exoneração da secretária cabe ao prefeito Jardel. O caso segue em discussão, com a população e a categoria de professores cobrando mais transparência e providências sobre a situação da Educação municipal.